Em um emocionante evento realizado na tarde da última quinta-feira, 21 de setembro, o Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CMDPCD), em parceria com a Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal da Assistência Social, promoveu a 15ª Edição do Prêmio Pipiri. Com o inspirador tema “Equidade e Direitos: mães quebrando barreiras”, a cerimônia aconteceu no auditório do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE/SE) e contou com a presença de diversas autoridades e representantes de órgãos de defesa dos direitos da pessoa com deficiência.
Este evento foi parte integrante da XV Semana da Acessibilidade, uma iniciativa que ocorre em alusão ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, celebrado em 21 de setembro.
Nesta edição, o Prêmio Pipiri prestou uma emocionante homenagem às mães de pessoas com deficiência, indicadas por instituições parceiras do Conselho. Essa homenagem simboliza o reconhecimento da incansável luta dessas mulheres por uma sociedade mais inclusiva e que assegure plenamente os direitos das pessoas com deficiência. O evento também foi marcado pela bela apresentação do Coral Terceira Visão da Associação dos Deficientes Visuais de Sergipe (Adevise).
Jorge Rodrigues, representante da Adevise no Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, destacou a importância da contínua luta pelas pessoas com deficiência, ressaltando a necessidade de apoio e ação constante para promover a inclusão efetiva.
Entre as homenageadas com o Prêmio Pipiri, estavam mães indicadas por diversas instituições parceiras do Conselho Municipal, incluindo a Associação dos Deficientes Visuais de Sergipe (Adevise).
Dentre as mães homenageadas, destaca-se Patrícia, mãe de Enzo, e Luzia do Nascimento, mãe de Rafael. Ambas foram indicadas por Givaldo, amigo e representante da Adevise no CMDPCD.
O Prêmio Pipiri presta esta homenagem especial em memória do artista popular Humberto Santos, carinhosamente conhecido como Pipiri. Nascido em Penedo, Alagoas, na década de 1930, Pipiri enfrentou desde cedo os desafios de viver com deficiência intelectual. Em sua juventude, foi aposentado com base em alegações de “debilidade mental”. Submetido a discriminação e preconceito, Pipiri encontrou refúgio no humor e na sátira, usando essas ferramentas para criticar a sociedade e a política sergipana.
Pipiri ficou conhecido como o “Boca do Inferno Sergipano”, uma referência a Gregório de Matos. Com apresentações repletas de imitações e anedotas, ele era considerado o “Maluco de Deus” por crianças e adolescentes.
O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, instituído pela Lei nº 11.133 de 2005, tem o propósito de conscientizar a população sobre a importância de respeitar os direitos das pessoas com deficiência e promover o desenvolvimento de políticas públicas e meios de inclusão efetiva dessas pessoas na sociedade.